Apesar de serem também muito úteis e importantes para os seres humanos, existem, comprovadamente em todos os animais.
Também quero crer que alguns estão presentes em todos os seres vivos, permitindo que todos desfrutem das sensações, percepções, alegrias, tristezas, e tantos outros sentimentos que nutrimos e construímos ao longo da vida.
A compreensão do mundo e de si, talvez seja a tarefa primeira do ser humano neste espaço que que lhe foi concedido habitar durante esta jornada: a vida. E, o que seria do homem sem eles, que os utiliza para perceber e conhecer tudo aquilo que o cerca.
Algumas pessoas, por alguma circunstância da vida, podem nascer sem um ou outro, existem algumas que os perdem, um ou mais, ao longo da vida. Também dizem que, à medida que o ser humano envelhece, vão perdendo a sua vividez através da sua diminuição, já que vão minguando, ao que parece, por tanto serem utilizados.
Cada um deles se utiliza de órgão diferente para cumprir sua função e, quando algum deles não existe ou foi perdido, o próprio organismo se encarrega de pedir ao outro que se esmere em sua função para, de alguma forma, suprir a sua ausência, permitindo a plenitude dos sentimentos e percepções tão necessários para que o homem possa estabelecer seus relacionamentos e assim, cumprir a missão de viver.
- a visão, que permite enxergar o mundo, vislumbrando seus meandros, suas cores, seus encantos e dissabores, construído pela natureza e esculpido pela mão do homem, numa conjunção que, se nem sempre perfeita, certamente, dá um significado especial ao que se vê, mostrando que nem tudo é reta e nem tudo é curva e, entre uma e outra, se permite, ao olhar, descrever o cenário que, num segundo pode se transformar.
- a audição, que possibilita o desfrutar de sons que vivem na natureza ou que decodificados pelo homem, traduzem sentimentos, dores, melancolias e alegrias, em músicas, palavras, poesias e tantos sons que viram alegorias para alma e néctar para corações apaixonados, ou, quando ouvidas de maneira torta, podem por tudo a perder já que, a audição, nem sempre perfeita, pode induzir a compreender aquilo que foi falado, de maneira equivocada.
- ah! E o tato, esse, muito apreciado, já que permite entrar em contato direto com o objeto desejado. E, se o sentimento proporcionado em muito depende da sensibilidade de quem toca, é porque requer cuidado e zelo para não estremecer aquele que ternamente repousa sua superfície, deixando que a pele, em suas mais pequeninas centelhas, brilhe ao encontrar seu semelhante, dando-lhe vida e fulgor produzindo o calor que a vida requer.
- o olfato, que atento a tudo, a todos inebria dos odores da vida, produzidos por todos os seres vivos para aromatizar o ambiente que, de outra forma, perderia seu colorido e encanto. Este que muitas vezes nos engana, produzindo pensamentos que conduzem uma procura, na busca sobre a quem pertence este ou aquele cheiro já que de tão peculiar, não entrega de bandeja o seu misterioso dono.
- e lamba os beiços quem adivinhar, para que serve o paladar. Este, na boca de todos, permite saborear, os prazeres da boca, deleitando a todos com os diferentes gostos que existem em mais recônditos recantos da terra, do ar, do fogo e do mar. O paladar que a tudo nos permite degustar.
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